Faculdade Sedac - Studium Eclesiástico - e Instituto Packter

 

 

 

 

 

 

Alzheimer, parte I

Alzheimer, parte II

 

Orientações, caminhos, via Filosofia Clínica, a partir do entendimento médico, conforme o texto

de Drauzio Varella a seguir:

"

"A doença se instala de forma insidiosa, com queixas de dificuldade
de memorização e desinteresse pelos acontecimentos diários, sintomas geralmente menosprezados pelo paciente e familiares.

Inicialmente é comprometida a memória de trabalho, memória de curta duração que nos permite exercer a rotina diária. Os pacientes esquecem onde deixaram as chaves do carro, a carteira, o talão de cheques, o nome de um conhecido. Com o tempo, a pessoa larga as tarefas pela metade, esquece o que foi fazer no quarto, deixa o fogão aceso, abre o chuveiro e sai do banheiro, perde-se no caminho de volta para casa.

Caracteristicamente, esses “esquecimentos” se agravam quando o paciente é obrigado a executar mais de uma tarefa ao mesmo tempo. A perda de memória é progressiva e obedece a um gradiente temporal, segundo o qual a incapacidade para lembrar fatos recentes, contrasta com a facilidade para recordar o passado.

As primeiras habilidades perdidas são as mais complexas: manejo das finanças, planejamento de viagens, preparo de refeições. A capacidade de executar atividades mais básicas como vestir-se, cuidar da higiene ou alimentar-se, é perdida mais tardiamente.

Com o tempo a dificuldade de aprendizado se acentua. Quando
colocamos o paciente diante de uma lista de palavras e pedimos que as evoque ao terminar de memorizá-las, o desempenho é medíocre.

A linguagem, comprometida discretamente no início do quadro, torna-se vazia, desprovida de significado, embora a fluência possa ser mantida. A orientação espaço-visual se deteriora, criando dificuldade de orientação e de reconhecimento de lugares anteriormente bem conhecidos.

O quadro degenerativo se estende às funções motoras. Andar, subir escadas, vestir-se, executar um gesto sob comando, tornam-se atividades de execução cada vez mais problemática.

A percepção das próprias deficiências, preservada no início, fica gradualmente comprometida. Na fase avançada, mutismo, desorientação espacial, incapacidade de reconhecer faces, de controlar esfíncteres, de realizar as tarefas de rotina, pela alteração do ciclo sono/vigília e pela dependência total de terceiros são sintomas característicos da doença.

Dos primeiros sintomas ao óbito a sobrevida média é de 6 a 9 anos"

 

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