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Meu prezado amigo,

Sócrates, Platão, Aristóteles, parte das raízes gregas

da Filosofia Clínica. Este é o tema sobre o qual trabalharemos na Grécia a partir do final de setembro. Convido você a participar desta expedição de estudos.

Muitos conhecem o modo atencioso e profundo com que estas jornadas são conduzidas. Após Israel (em duas ocasiões), Escócia, Portugal, Espanha, Uruguai, agora a Grécia, nação que havíamos visitado em 2009.

A cada jornada costumo ouvir os participantes, aprender com eles sobre como aprimorar os serviços, como tornar os momentos mais plenos e abrangentes. A edição de 2016, nossa viagem à Grécia, conta com significativas melhorias. Mais tempo livre, menor velocidade de movimentos, atividades mais brandas, tempo estendido para respirar com paz e demora cada sítio histórico.

Manteremos aspectos que agradaram como o fato de professores brasileiros, filósofos clínicos, apresentarem trabalhos. Em princípio, não teremos nesta edição professores de outros países, conforme era um costume. Faremos um registro digital dos trabalhos com um texto elaborado por cada conferencista da jornada. As instituições parceiras que assinaram os certificados na Itália, seguem conosco ainda nesta jornada à Grécia. Também teremos alguns trabalhos apresentados junto a enseadas, sítios arqueológicos, tavernas, caminhadas, além das salas tradicionais que as hoteis nos oferecem.

Em determinados dias nos deslocaremos por estradinhas junto ao mar Egeu rumo a Tebas e Delfos, pelas ruas e acervos de Atenas, para encantadoras localidades como Anavissos, tardes agradáveis de estudos como realizamos pela Toscana, na Itália, e nas Highlands,  Scotland. Passaremos um dia inteiro navegando e estudando em uma das ilhas do mar Egeu.

O que estudamos em livros de Filosofia e de História agora teremos a oportunidade de pesquisar diretamente onde tudo se passou, e isso, por si somente, traz aprofundamentos importantes.

Meu papel, como coordenador, é zelar pela aprendizagem, procurar auxiliar em tudo o que for possível a trajetória de cada colega nesta longa e bela expedição. O que escrevi na carta de explicação à Toscana, em 2015, serve aqui: "temos a limitação do número de vagas, o que gera todos os anos o lamento de muitos que ficam sem poder viajar. Infelizmente, não temos como embarcar além de 40 colegas, pois existe a questão da logística, como o número de assentos em ônibus e hospedarias que não dispõem de mais vagas. Por isso, e também pelo carinho e atendimento aos colegas que estão impedidos financeiramente, por razões médicas, e outras, de ir à jornada de estudos, é corriqueiro que eu visite gratuitamente alguns centros de formação do país e ministre workshops sobre os conteúdos trabalhados. É algo que me deixa contente em poder fazer".

A cada colega, as minhas boas-vindas!

Meu abraço!

Lúcio Packter