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			Querido colega, 
			
			
			Escrevo de Curitiba, onde realizei ontem uma 
			palestra sobre o tema do mês no ciclo de conferências. 
			
			
			 Bem, continuemos nossas conversações sobre a 
			Escócia.  
			
			
			 Solicitei o adiamento dos informativos por 
			uma razão. Recebemos um convite maravilhoso e estava em compasso de 
			conversação e espera, antes de poder propor aos colegas algo 
			concreto. Um destes deliciosos dilemas no qual você fica feliz de um 
			jeito e fica feliz de outro, mas somente pode escolher um modo... 
			Mas tudo está resolvido e em algumas semanas poderemos anunciar um 
			projeto promissor para 2012. 
			
			
			 Para não atrasarmos nosso programa, em meu 
			retorno a Porto Alegre, na próxima semana, farei a reunião final com 
			a diretora da agência e imediatamente comunicaremos os dados a cada 
			colega. 
			
			
			 E, desde já, dois informativos semanais, 
			claro!  
			
			
			 Hoje, algumas palavras sobre a história da 
			Escócia. 
			
			
			 Se você olhar os livros de história sobre a 
			Escócia, todos eles trarão em algum lugar de destaque que os romanos 
			nunca, nunca, conseguiram dominar a região. E olhe que os mesmos 
			livros mostrarão tentativas de muitas gentes para ocupar as lindas 
			terras ao norte da Inglaterra. Há muitos contos sobre o Imperador 
			Adriano, os bretões da Irlanda etc. 
			
			
			 Já ingleses e escoceses possuem uma relação 
			complicada, marcada por invasões, aproximações, afastamentos. O 
			resultado parece ser sempre provisório até um novo barulho qualquer. 
			Jaime VI, da Escócia, uniu ambos; Carlos I, depois, afastou com a 
			religião (chegou a rebatizar os bispos na Escócia...). E não se 
			trata apenas de uma passagem, pois isso foi desde sempre assim. 
			Temperamentos, vidas, geografias, tudo muito diferente. 
			
			
			 Quando foi descoberto petróleo no Mar do 
			Norte, costas escocesas, você imagina o que aconteceu, mais uma vez? 
			O pessoal não quis repartir o bolo com os ingleses, que não gostaram 
			disso, e tudo recomeçou. Não é pela substância oleosa, mas ela 
			ajudou a reacender os ânimos. Na prática, ingleses e escoceses hoje 
			vivem bem, cada um na sua casa. É prudente ser prudente com este 
			tema em nossa viagem, sobretudo nas aldeias, onde velhos moradores 
			possuem grande memória e imaginação. 
			
			
			Um abraço, 
			
			
			Lúcio 
			
			(16 de  abril de 2011)  | 
            
			 
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